Inclusão e ranqueamento: a importância da acessibilidade em sites
Será que as suas páginas na internet são acessíveis a todos os usuários? Segundo o censo de 2022 divulgado pelo IBGE, vivem no Brasil mais de 17 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. É crucial, portanto, garantir que todos possam acessar seu conteúdo online sem dificuldades. Infelizmente, muitos sites ainda não se preocupam com a acessibilidade digital, o que significa que muitas vezes pessoas com deficiência são deixadas de fora.
Mas a boa notícia é que a acessibilidade digital não é apenas um diferencial, mas sim uma obrigação para garantir a melhor experiência de navegação para todos. Na verdade, a Constituição Federal prevê esse direito!
E para ajudar as empresas a se adaptarem, a World Wide Web Consortium (W3C) Brasil criou uma cartilha com boas práticas. Acompanhe nosso artigo e saiba mais sobre esse assunto tão importante.
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O que é acessibilidade digital?
A internet é uma ferramenta incrível para conectar pessoas e disponibilizar informações. Então, já imaginou não conseguir aproveitá-la ao máximo porque ainda existem obstáculos de acessibilidade para pessoas com deficiência? Segundo a W3C Brasil, a acessibilidade digital significa que TODOS os usuários devem conseguir acessar e interagir com uma página na internet sem a necessidade de ajuda externa (outras pessoas).
Infelizmente, menos de 1% dos sites brasileiros são totalmente acessíveis, o que é preocupante. Se o seu site não está preparado para oferecer uma navegação fácil e inclusiva para todas as pessoas, você pode estar perdendo potenciais clientes e deixando de cumprir sua responsabilidade social.
Felizmente, já existem recursos, medidas e leis de UX para tornar a acessibilidade digital uma realidade, e é importante colocá-los em prática. Afinal, pessoas com deficiência também estão sedentas por informação e possibilidades de consumo. É extremamente negligente não considerar essa grande parcela da população como público-alvo em seus projetos.
Quem é beneficiado pelas boas práticas de acessibilidade?
Investir em acessibilidade digital é investir na inclusão de todos os usuários e garantir uma experiência agradável e acessível para todos. Veja exemplos de grupos que podem se beneficiar das boas práticas:
Pessoas com baixa visão ou cegas podem utilizar leitores de tela e conteúdos em áudio para acessar o site.
Pessoas com deficiência auditiva podem se beneficiar de transcrições, legendas e traduções em Libras.
Para pessoas com deficiência motora, é importante que o site seja fácil de navegar usando apenas o teclado.
Pessoas com deficiências intelectuais podem se beneficiar de conteúdos em diferentes formatos, como texto, áudio e vídeo, para melhorar seus estudos.
Boas práticas para acessibilidade e ranqueamento
Para melhorar a acessibilidade do seu site, é preciso seguir boas práticas que vão desde a programação, passando pelo design até o conteúdo. É importante lembrar, também, que as ferramentas de busca já estão em alerta quanto a acessibilidade, então essas práticas não são apenas essenciais para a inclusão dos seus públicos, mas também para melhorar o ranqueamento do seu site.
Na programação, é importante utilizar códigos limpos e semânticos, adicionar descrições de imagens e definir corretamente a hierarquia de cabeçalhos. Links e atalhos de navegação também devem ser pensados para facilitar a navegação pelo teclado, assim como a estrutura de formulários deve ser planejada para garantir que todas as informações estejam acessíveis.
No design, é importante escolher fontes legíveis e usar cores contrastantes, além de evitar o alinhamento centralizado e o texto justificado. Os links devem ser facilmente identificados e os elementos informativos devem ter uma descrição textual. A aplicação de um Design UI/UX pode ajudar nessas questões.
Quanto ao conteúdo, é importante diversificar os formatos, incluindo conteúdo em áudio e vídeo. Todo conteúdo não textual deve ser descrito de forma simples e objetiva. É importante lembrar que todo conteúdo em vídeo deve ser legendado e conter audiodescrição.
Nas redes sociais, existem recursos que facilitam a acessibilidade. No Instagram, por exemplo, é possível usar o texto alternativo para descrever imagens.
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